quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O livro desaparecerá?

“O livro é uma extensão do pensamento.”

Penso que o caso dos livros é parecido com o caso da música, acabar com os livros é diminuir os lucros daqueles que produzem, é lógico que é mais vantajoso e econômico não ter que gastar com produção de papel, mas a escrita sem o papel se torna abstrata, mais difícil de ser conservada, no futuro, vão existir novas formas de

reprodução de mídia, e aquilo que não está reproduzido em papel mas sim em bytes pode ser perdido.

Imagine um busca arqueológica futura, quando não existirem mais os reprodutores de cartões de memória e cd’s, como será possível recuperar aquilo que foi perdido?(Seria como tentar entender uma linguagem que não existe mais, temos resquícios dela no momento em que vivemos mas muitas coisas foram adaptadas, modificadas, incorporadas por outras culturas).

É complicado pensar que o livro desaparecerá, mas não impossível, os papiros e pergaminhos deixaram de ser produzidos, os códices tornaram-se obsoletos e o livro provavelmente tornar-se-á desatualizado, antigo.

Engraçado pensar em “como os antigos livros” tal qual diz-se de “os antigos códices” ou “os antigos pergaminhos”, o livro sempre foi algo passageiro, cheio de simbolismos e as bibliotecas sempre foram e serão tratadas como templos do conhecimento. Os livros não deixarão de existir, as bibliotecas continuarão lá, mas tornar-se-ão obsoletas.

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