quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A droga da censura!

Tentamos viver na liberdade mas cada dia mais parece difícil.
As coisas nos prendem por todos os lados; a política, a cultura, a mídia, nossos compromissos e valores...
Na real eles nos moldam a maneira que somos...
Somos frutos da censura!

Que coisa não?

A nossa censura diária está mascarada em todas as coisas, na forma que nos tratam, na maneira como nos divulgam as notícias e até nós mesmos somos nossos censuradores!


Tá, eu tô cansada... Acho que não falo mais coisa com coisa, dei pra fazer isso agora.

Terminando, é a gente que decide se quer combatê-la ou se sujeitar.



#continua

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Hein?sten!


Numa recente interação com meu irmão (enquanto ambos faziam chá de maçã com canela na cozinha) surgiu a seguinte conversa:
Rafael:-Foi Darwin que inventou a bomba atômica né?
Eu: [olhar estupidamente indagativo] ???????????
Ele reagiu ao meu olhar com um pensamento do tipo: "Ah! Falei besteira!"-sacudiu a cabeça, parou, pensou, e disse:
Rafael;-Ah, não! Foi Hein?sten!

Tipo.... Hein? sten!!!!!!!!

#Eu ri muito!

E ele rapidamente tentou consertar gritando com uma cara de culpado:
-Foi a minha professora que disse!!!

----É sempre culpa da professora...
Eu não culpo ele, coitado, ele tem SÓ 12 anos... aiaiaiai... Esse mundo tá perdido...

Quem somos nós?


Guerra, frio, miséria fome ...

De que servimos nós?

Injustiça com consumação solene, por motivos sórdidos cometida

Abençoada , mas não por Deus, e sim por aqueles que se julgam Deus

Quem nós realmente somos?

Mas será que sabemos?

Será que realmente temos a capacidade de saber?

Não quero sair lá pra fora...

Lá fora tem frio, desespero, insegurança...

Aqui dentro é melhor...mas por quanto tempo?

Não interessa, vou continuar aqui, vou continuar aqui pelo tempo que puder

Mãe, não quero chorar

Como se faz pra não chorar?

Não nos ensinam na escola como fazer pra não chorar

Só nos dizem: sejam fortes!

Eu nem sei o que ser forte quer dizer...!

Mas eu sei que não consigo, e as lagrimas saem

Ser forte é complicado

Depois de um tempo nós aprendemos a ser medíocres, ignorar as dores

Ignorar os sofrimentos

Não pensar na própria iniqüidade

Mesmo que eu não queira pensar, não se pode guardar raiva, rancor ou ressentimento

É preciso falar do sofrimento, da insolência

Senão ele consome você, ele engloba você e depois vomita

Ele incinera sua mente e sua vontade

Não existe querer ou não querer

O que a gente devia era encarar o sofrimento de frente

Assim ele diminui, e até desaparece!

Mas parece que nossa vontade é hidrofóbica!

Não se mistura a nossa água com o seu óleo

E o mundo gira, gira, e continua parando no mesmo ponto

E continuamos os mesmos

Ainda somos os mesmos?

Então nós sabemos o que somos?

O livro desaparecerá?

“O livro é uma extensão do pensamento.”

Penso que o caso dos livros é parecido com o caso da música, acabar com os livros é diminuir os lucros daqueles que produzem, é lógico que é mais vantajoso e econômico não ter que gastar com produção de papel, mas a escrita sem o papel se torna abstrata, mais difícil de ser conservada, no futuro, vão existir novas formas de

reprodução de mídia, e aquilo que não está reproduzido em papel mas sim em bytes pode ser perdido.

Imagine um busca arqueológica futura, quando não existirem mais os reprodutores de cartões de memória e cd’s, como será possível recuperar aquilo que foi perdido?(Seria como tentar entender uma linguagem que não existe mais, temos resquícios dela no momento em que vivemos mas muitas coisas foram adaptadas, modificadas, incorporadas por outras culturas).

É complicado pensar que o livro desaparecerá, mas não impossível, os papiros e pergaminhos deixaram de ser produzidos, os códices tornaram-se obsoletos e o livro provavelmente tornar-se-á desatualizado, antigo.

Engraçado pensar em “como os antigos livros” tal qual diz-se de “os antigos códices” ou “os antigos pergaminhos”, o livro sempre foi algo passageiro, cheio de simbolismos e as bibliotecas sempre foram e serão tratadas como templos do conhecimento. Os livros não deixarão de existir, as bibliotecas continuarão lá, mas tornar-se-ão obsoletas.