O TRABALHO COMO FORMA DE DIGNIFICAR O HOMEM
Disse Karl Marx,certa vez, que a força de trabalho é a única posse verdadeira de um proletário; disse também, que essa força era intensamente explorada pelo empregador detentor dos meios de produção.
Muitos dizem, porém, que essa teoria não aplica-se mais á realidade mundial como descrição das relações de trabalho. Marx foi um gênio para sua época,certamente, mas o que ele não esperava da sociedade era que no futuro todos seriam burgueses. Atualmente, não existe apenas um detentor dos modos de produção, o mesmo pai de família que bate ponto em uma firma todos os dias emprega uma doméstica dentro de sua casa.
Dessa forma, pode-se dizer que as diferenças entre trabalhador e empregador foram abolidas, gerando novos métodos de analisar essa relação. Por exemplo, o homem moderno não é mais escravo do patrão, mas sim do próprio trabalho a partir do conceito: “time is Money”-predominante no século XX.
Tais conceitos se devem ao fato de que tornar-se funcionário fez o ser humano diferenciar-se dos outros animais existentes. A força motora virou sua moeda de troca e o homem passou a ser escravo do emprego ao longo dos séculos.
Portanto, pode-se afirmar que ao longo do tempo o trabalho foi cada vez menos dignificando o homem, passou de objeto de exploração a explorador em menos de um século e corrompeu em si o próprio conceito de liberdade.